Lá fora devia estar um metro, cá dentro nas "espumas" elas rebentavam talvez com meio metrinho e já cansadas e quebradas do estrondo que tinham dado uns 50 metros antes, mas com genica suficiente para me levarem a mim e à prancha.
mas fiz muitas ondinhas...diverti-me à grande e durante duas horas não senti frio, nem cansaço nem fome nem sede nem... nem sequer o tempo a passar... Só quando me aprecebi que os meus companheiros de surf já tinham arrumado e estavam refatelados a apanhar banhos de sol é que pensei...só mais umas ondinhas e já saio.
É viciante... mas da forma mais saudável que um vício pode ter... Tão viciante como a vela... Como viajar de barco...
Acho que é do mar...a culpa é toda dele...afinal é de lá viémos todos há muitos milhões de anos....desde aquele tempo em que não passávamos de uma célulazinha solitária que se multiplicou e ficou um serzinho ínfimo que surfou até á costa e se habituou a respirar o ar...
O mar é tão grande e tão forte e nós tão pequeninos e fracos... É natural que nos sintamos gigantes quando conseguimos durante alguns minutos "andar sobre as águas"...
E foi assim que ontem lavei a minha alma... hoje quero ver se passo por água outra vez...
2 comentários:
BONITA FOTO!
Tu bem lhe dizes que está perdoado, mas ainda não se decidiu de vez a regressar.
Vai aproveitando bem as gracinhas que ele faz!
O Tal a Roz está muito abandonado, não sabemos nada dele.
Beijos
O que te aconteceu?
Espero que seja muito trabalho, é bom sinal.
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